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24 de Agosto de 2017 | ||||||||||||
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Preocupados com a ameaça da Receita Federal em alterar os regimes do PIS/Cofins para o setor de serviços, diversos segmentos que representam quase a metade dos empregos do Brasil se encontraram nesta quarta-feira, 23, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já havia prometido barrar qualquer proposta de aumento de impostos. A Cebrasse foi uma das entidades que participou da mobilização que teve grande destaque na imprensa nacional. "O Brasil busca caminhos para viabilizar sua recuperação econômica, após a maior recessão de sua história. Propostas que elevem a já sufocante carga tributária seriam mais um duro golpe em quem produz, atingindo empresas, investimentos, consumidores e, principalmente, os empregos", afirmou João Diniz, presidente da Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços). Serão atingidos com essa reforma setores como educação, segurança privada, saúde, hotelaria, comunicação, engenharia, publicidade, limpeza, telecomunicações, contabilidade, entre outros. Atualmente, essas empresas pagam uma alíquota de PIS/Cofins de 3,65% sobre o faturamento, no chamado "regime cumulativo". Já outros setores, como a indústria e comércio, têm uma alíquota de PIS/Cofins de 9,25% sobre o faturamento, mas, como estão no "regime não-cumulativo", podem abater desse percentual todos os impostos já cobrados na cadeia de insumos e matérias-primas de seus produtos. Com isso, a alíquota real paga por esses setores acaba ficando também entre 3% e 4%. As atividades de Serviços, intensivas em mão de obra, possuem poucos créditos de PIS/COFINS para serem compensados, podendo ter elevação para algo entre 6% e 9,25% da sua Receita. Ou seja, os aumentos de tributos podem ser de mais de 5% do valor da Nota Fiscal. Independe da reforma, a presidente do Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços e Instaladoras de Sistemas (Sinstal), Vivien Suruagy, explica que o resultado líquido dos contratos de prestação de serviços estão entre 1% e 2%. “Se houver alta de alíquotas, as empresas terão prejuízo. A ideia de unificação e simplificação discutida é boa, mas somos contrários a qualquer reforma que aumente os tributos. Se ocorrer 40% das empresas quebram”, diz. "Sob o manto de uma modernização da tributação, a Receita Federal quer aumentar a carga tributária do setor de serviços, o que terá impacto desastroso no crescimento da economia brasileira e na geração de empregos", avalia o vice-presidente da Frente Parlamentar do Setor de Serviços, deputado Laércio Oliveira (SD-SE), que organizou o encontro entre as associações setoriais e Rodrigo Maia. No encontro, o presidente da Câmara reafirmou sua postura contrária ao aumento de impostos e disse que irá pedir ao governo que negocie com o setor antes de enviar qualquer proposta de mudança no regime de PIS/Cofins ao Congresso. "Pedirei ao secretário da Receita (Jorge Rachid) que encontre uma alternativa para o setor de serviços", disse Maia, ao fim da reunião. Pelas estimativas do presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz, a mudança de regime do PIS/Cofins pode causar até 2 milhões de demissões nas empresas do setor. "Como se trata de um tributo que é fácil de aumentar, o setor de serviços já teve sua carga aumentada anteriormente e pode ser mais uma vez penalizado. Essa é uma questão de interesse nacional, e não apenas das empresas", alegou. O relator da Reforma Tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), também se encontrou com os representantes do setores de serviços e garantiu que a sua proposta não aumenta a carga de impostos dessas empresas. A minuta apresentada ontem pelo deputado inclusive acaba com o PIS/Cofins, que seria fundido com outros tributos e contribuições que incidem sobre o consumo no chamado Imposto de Valor Agregado (IVA). Ainda não há prazo para que a proposta do deputado seja votada na comissão criada para analisar a reforma.
Possível alteração nas regras do PIS/Cofins preocupa empresariadoMudança aumentaria carga de impostos no setor, dizem empresários. Governo estuda aumentar número de empresas que pagam alíquota alta. Entidades empresariais manifestaram nesta quarta-feira (23) preocupação com a possibilidade de o governo alterar as regras doPISe da Cofins na reforma tributária. Essa mudança desagrada, especialmente, ao setor de serviços, que reúne empresas que não são grandes compradoras de matérias-primas. Elas pagariam alíquotas mais altas e não teriam muito o que compensar, porque o elemento essencial para elas é a mão de obra. O setor representa 73% do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período. Um milhão e meio de empresas que empregam 20 milhões de pessoas no comércio, escolas, universidades, hospitais, na área de limpeza, de telefonia. Nesta quarta-feira (23), os empresários foram àCâmarados Deputados pedir ao presidenteRodrigo Maiaapoio para que não haja aumento desses impostos. “O presidente falou e reafirmou a disposição dele de não votar na Câmara dos Deputados nenhum projeto que traga aumento de carga tributária. O que a gente quer é promover geração de emprego. Aumento de carga tributária vai na contramão desse princípio”, diz o deputado Laerte Oliveira (Solidariedade-SE). |
24/08/2017 | 23/08/2017 |
Governo vai apresentar proposta para atender setor de serviços contra aumento de tributos, diz Maia“Com a unificação, haveria uma migração do regime cumulativo para o não cumulativo”. A principal reclamação do setor é que – diferentemente de áreas como comércio e indústria, que têm muitos fornecedores na cadeia produtiva – os serviços não terão de onde abater tributos. Dessa forma, pagarão mais caro. De acordo com o presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz, essas empresas passariam de uma taxa de 3,65% para até 9,25%. Segundo ele, os setores de educação e de segurança estarão entre os maiores afetados. “Nós já estamos com uma super carga tributária. E nas últimas cargas que houveram a maior majoração veio em cima do setor de serviços, e exatamente em cima do PIS/Cofins” Regras de contribuição do PIS e da Cofins podem mudar a Reforma Tributária“Esse aumento do PIS/Cofins vai acabar repercutindo em outras coisas, como desemprego, inflação, porque vai ter repasse para a sociedade em setores importantes como educação, escolas públicas, segurança, telecomunicações, telefonia, condomínios etc. Ou seja, o consumidor vai acabar pagando a conta no final da ponta”.
Risco de alta de tributos com reforma tributária mobiliza setor de serviçosPor Bernardo Caram, G1, Brasília Segundo o presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz, essas empresas sairiam de uma taxa de 3,65% para até 9,65%. Ainda de acordo com o dirigente da Cebrasse, os setores de educação e segurança estarão entre os maiores afetados pela eventual mudança nas regras. O Ministério da Fazenda está olhando só sob o prisma arrecadatório. Para a população como um todo, isso vai repercutir no emprego e na arrecadação, porque o setor é o que mais emprega e o que mais arrecada, e também na inflação. É um feito em cascata”, reclamou Diniz.
Empresários do setor de serviços alertam para risco de demissões com mudanças no PIS/Cofins
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CEBRASSE INOVA NA INTERAÇÃO DE SUAS ASSOCIADAS |
Em recente estratégia de incrementar mensalmente suas ações voltadas ao incremento, interação e comunicação entre suas associadas, a Central Brasileira do Setor de Serviço - Cebrasse realizou em São Paulo na manhã de 21 de agosto o workshop “Como olhar para a crise e enxergar oportunidades”, apresentado por Celso Toshio Saito, da Facility Insight. Ao abrir o encontro, o vice-presidente de Comunicação e Eventos, Edison Belini (Sindeprestem) recordou a pluralidade da Cebrasse na união de 40 entidades de vários segmentos que se compõem em suas especialidades e não concorrem entre si, já que imperativo das ações da entidade é a geração de negócios a suas associadas. Belini ressaltou que 2017 é um ano “abençoado” em razão da regulamentação da Terceirização e da instituição da Reforma Trabalhista, que otimiza as expectativas de todo o setor. Um ambiente a que a Cebrasse dá corpo com agendas como o incremento da atividade de Facilities - “uma nova forma de fazer negócios, levando a mudanças nas grandes organizações que decidem pelo maior sucesso de seus negócios no mundo que evolui”, concluiu. O encontro foi prestigiado pelo presidente da Cebrasse, João Diniz, que ao saudar os participantes evidenciou as boas perspectivas do mercado quanto às duas inovações que o governo Michel Temer oportuniza às relação de trabalho. “Além de incentivar o desempenho das empresas locais, teremos melhores condições de atrair investidores externos sabedores dos altos custos até então incidentes sobre folha de pagamento das empresas no Brasil”. Para o setor de Serviços, o facilitador assume especial importância porque entre suas competências está a gestão de contratos de Terceirização, com interações e diálogo entre prestadores e tomadores das demandas. “Uma parceria em que os dois lados só têm a ganhar”, afirmou. Ao atuar em áreas que compõem o segundo e o terceiro maiores gastos dos empreendimentos, a Facilities tem um forte peso nos processos de redução de custos. “Desde a recepção, até a segurança, segurança orgânica, frota e tudo o que se imaginar sobre um serviço agregado ao funcionamento, está a figura do agente da área”. Empresas de grande porte que ainda não têm a atividade de Facilities estruturada podem operar, crescer e faturar normalmente porque atribuíram e delegaram as subatividades de Facilities para várias de sua diferente áreas, como RH, Financeiro, Segurança. Mas Celso Saito assegurou que é a partir de uma única condução desse processo que acontecem mudanças mais agressivas, reduzindo custos e melhorando processos. Isso porque, “com sua visão centralizada e imprescindível à percepção do todo no ambiente corporativo, o agente de Facilities tem as respostas certas e mais produtivas para quem o contrata”. Já nos negócios de pequeno porte, sua presença é possível apenas em questões bem pontuais detectadas pelo tomador de seus serviços. De toda maneira, sua atuação será alinhada à cultura e à filosofia da empresa, com os funcionários dela no centro das operações implantadas pela nova área. “Não há interesse do profissional de facilities em fazer algo diferente disso”, garantiu o executivo, que vem facilitando a gestão de empreendedores ligados à Associação Brasileira d Facilities - Abrafac, associada à Cebrasse. |
DESTAQUES DA MÍDIA |
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Lúcia Tavares - Assessoria de Comunicação CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS - CEBRASSE |