“Muitas medidas de manutenção dos empregos durante a pandemia feitas pelo governo foram ideias do setor produtivo, que nos traz os problemas do mundo real. Medidas inteligentes surgem quando trabalhamos juntos”, afirmou o secretário de Previdência e Trabalho Bruno Bianco na reunião on line, na quinta, 28, com o deputado federal Laércio Oliveira, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Serviços e cerca de 40 entidades que representam cerca de 15 milhões de empregos.
O parlamentar convidou as entidades para a reunião para falar sobre os problemas do dia a dia nesse período de crise quando já foram demitidos 1,1 milhão de brasileiros, segundo dados do Caged. “O setor de serviços tem uma tem uma importância enorme para a economia, é o que mais emprega. Nós estamos trabalhando para que o setor tenha as prerrogativas que outros como comércio, indústria e agronegócio”, afirmou Laércio.
O deputado explicou que essa é a terceira reunião de uma série que começou com o ministro da Economia Paulo Guedes e o secretário de Produtividade Carlos da Costa. “Nossa intenção é sermos ouvidos nas grades decisões do governo, pela representatividade e força e importância que a gente tem no país”, disse Laércio.
O secretário afirmou que gostaria de contar com a frente parlamentar, que é uma das mais importantes do Congresso Nacional para que possam aprimorar as medidas. “Estamos tentando manter a espinha dorsal de Medidas Provisórias como a 927 e a 936. Queremos manter também as empresas vivas para que consigamos ter uma retomada melhor. A retomada vai ser tanto melhor for nossa atuação. E nós contamos com vocês nesse processo. Não é o governo que vai fazer uma retomada exitosa. Nós vamos ajudá-la”, disse.
O secretário afirmou ainda que conhece e respeita muito o trabalho de Laércio e que valoriza a possibilidade de ouvir o setor produtivo. “A gente constrói muito mais com uma 1h conversando do que em 10h trabalhando sozinho. Vocês estão nessa luta segurando o Brasil nesse momento difícil. Só existe empregos se existirem empresas”, disse.
Entre os temas abordados na reunião, o nexo causal entre o coronavírus e a realização do trabalho que está previsto na MP 927; a desoneração da folha de pagamento para salvar os empregos, parcelamento de débitos de execuções trabalhistas, entre outros.
O secretário afirmou ainda que a resposta econômica do governo durante a pandemia com a manutenção de empresas e empregos foi possível por causa de ações concretas do governo nesse ano e meio de trabalho. “Nós conseguimos ser muito rígidos na questão fiscal, fizemos a reforma da previdência e conseguimos combater fraudes e irregularidades mantendo ajustes”, afirmou.