Em reunião com Guedes, Cebrasse demonstra preocupação com IVA com alíquotas diferenciadas

EM REUNIÃO COM GUEDES, CEBRASSE DEMONSTRA  PREOCUPAÇÃO COM IVA COM ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

Em uma reunião on line com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Cebrasse João Diniz abordou o tema Reforma Tributária, demostrando preocupação com uma proposta de IVA, com alíquotas diferenciadas e compensação parcial da folha de pagamentos. A reunião foi realizada na última terça, 19, pelo deputado federal Laércio Oliveira, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Serviços. Participaram também outros membros do Conselho da entidade como Rui Monteiro (Seac/SP), Vander Morales, (Sindeprestem/SP) e Renato Fortuna (Febrac). Além de Flavio Sandrini (Fenavist).

Guedes informou que a melhor fórmula seria o IVA em um percentual próximo a 12,5% e não de no mínimo 25%, como quer a PEC 45 que trata da Reforma Tributária, e que tramita na Câmara dos Deputados. “A proposta é que com algum tipo de ITF, para exatamente compensar os grandes empregadores”, explicou o ministro. Diniz apoiou a ideia e que parabenizou o ministro pelas medidas de auxílio econômico relacionadas ao emprego e informou ao ministro que a Cebrasse hoje representa 8,1 milhões de empregos e 800 mil empresas”, informou.

Diniz defendeu ainda que para melhorar o fluxo de caixa das empresas, que os retidos nas notas fiscais a título de INSS fosse recolhido pelo prestador e não pelo tomador de serviços, como era anteriormente, com maiores prazos de recolhimento.

Em reunião com Guedes, Cebrasse demonstra preocupação com IVA com alíquotas diferenciadas

Também foi solicitado a liberação de valores retidos pela Secretaria da Receita Federal, já deferidos administrativamente, referentes a devolução de tributos federais, via Perdcomps, bilhões de reais, assim como depósitos judiciais, amenizando momento de dificuldade financeira provocada pela pandemia. Em casos extremos, de dispensa de funcionários, um parcelamento de débitos trabalhistas como forma de preservar e salvar a empresa e os empregos remanescentes, amenizando uma eventual quebra da empresa.

Guedes foi receptivo a todas as propostas, acionou sua assessoria para estudá-las e informou que a curto prazo o governo faria propostas na área econômica contemplando alguns itens solicitados. “Fiquei impressionado com o conhecimento das necessidades do empresariado para garantir a produção e o emprego e seu otimismo em relação a retomada pós Pandemia”, avaliou Diniz.